Sabe aquela comida que traz aconchego? Aquele prato que sua avó costumava fazer aos domingos, aquele bolo de chocolate quentinho com café, aquela macarronada que é equivalente a um abraço?
Isso é comfort food, um conceito que se tornou tendência nos restaurantes e conquistou os consumidores. Quer saber mais sobre esse assunto? Então continue lendo esse artigo!
O que é comfort food?
Comfort food é um termo em inglês que pode ser traduzido como “comida reconfortante”. Ele se refere a pratos que proporcionam alívio emocional, causando sentimentos de bem-estar e aconchego.
Esses alimentos remetem a alguma memória afetiva, à infância, à comida caseira. Por isso, normalmente não são preparos complexos como os da alta gastronomia. A canja de galinha, por exemplo, é um clássico do comfort food.
É comum que os consumidores busquem a culinária afetiva em momentos de estresse, tristeza ou de solidão. Afinal, uma comida gostosa é também uma forma de acolhimento, que desperta a nostalgia, traz memórias positivas e provoca sensação de prazer.
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Quais são os tipos de comfort food?
Se pararmos para pensar no conceito de comfort food, percebemos que ele é bastante subjetivo.
Afinal, cada um tem as próprias memórias e preferências, o alimento que serve de refúgio para uma pessoa pode não servir para outra — e cada mãe tem um tempero inigualável, não é? Além disso, os hábitos alimentares variam conforme a região, a classe social, a cultura, entre outros fatores.
Então, como criar um menu de comfort food que seja realmente acolhedor para um grande número de clientes? Podemos pensar nas características dos alimentos que provocam conforto. A partir disso, temos alguns tipos comuns de comfort food:
Alimentos nostálgicos
São alimentos consumidos para matar a saudade, seja da infância, da família ou da terra natal. Assim, podem ser alimentos que marcaram uma geração, comidas com toque caseiro e também pratos típicos de uma região específica.
Alimentos de indulgência
Neste caso, o consumidor busca o alimento por puro prazer, como uma forma de recompensa para o estresse, tristeza ou angústia. Ele não se importa com os valores nutricionais nem em saciar a fome. É o famoso junk food, que inclui alimentos com alto teor de gordura, açúcar ou sódio.
Alimentos de conveniência
Aqui, o foco está na praticidade e consumo imediato, normalmente sem necessidade de preparo. Por isso, nesta categoria são mais comuns os produtos industrializados, como biscoitos e salgadinhos (que também podem lembrar a infância).
Alimentos de conforto físico
São alimentos cuja composição, textura e temperatura causam um conforto físico, além do emocional. Caldos, sopas, cafés, chás, bebidas alcoólicas são alguns exemplos. Comidas gordurosas e ricas em açúcar também se enquadram nessa categoria.
Por que o comfort food é uma tendência?
Esse conceito se tornou comum a partir dos anos 2000, quando a indústria de alimentos passou a usar termos como “comida da vovó”, “feito com amor” e “tempero caseiro”, por exemplo, para transmitir a ideia de nostalgia e conforto.
Mais tarde, os consumidores passaram a valorizar a qualidade dos alimentos que consumiam, dando preferência a ingredientes e preparos mais saudáveis, em contraposição ao fast food, por exemplo. Assim, a ideia de caseiro ganhou ainda mais força.
Então, quando a pandemia de COVID-19 chegou, o comfort food se popularizou como uma forma de alívio emocional à angústia e estresse vividos naquele momento.
A partir daí, as pessoas passaram a identificar quais alimentos eram reconfortantes e, com o fim do isolamento, o comfort food se popularizou nos restaurantes.
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5 dicas para incorporar comfort food no cardápio
Adotar o comfort food no seu restaurante é vantajoso por diversas razões: você estará se adequando a uma tendência de consumo, tornando seu menu mais atrativo e se diferenciando da concorrência. Assim, poderá atrair e fidelizar mais clientes.
Para criar um cardápio comfort food ou incluir algumas opções, confira nossas dicas abaixo!
1 – Explore a culinária regional
Praticamente todo brasileiro que viaja para o exterior volta com saudades do arroz e feijão. A comida da nossa terra natal nos conecta com o lugar e nos faz sentir mais perto de casa. Por isso, vale a pena explorar os pratos regionais: feijoada, escondidinho, moqueca.
2 – Capriche no empratamento
O conceito de comfort food gira em torno do prazer e acolhimento, e a apresentação dos pratos pode contribuir muito para que a experiência seja ainda mais satisfatória. Afinal, uma apresentação cuidadosa, feita com carinho, torna a comida mais apetitosa e aconchegante.
3 – Use ingredientes de qualidade
A culinária afetiva faz referência à cozinha da casa da avó, em que os alimentos são preparados com mais tempo e utilizando os ingredientes naturais, muitas vezes colhidos na horta.
Portanto, faz total sentido buscar ingredientes orgânicos, trocar os temperos industrializados pelos naturais, fazer parceria com fornecedores locais e priorizar os vegetais da época.
4 – Faça releituras dos clássicos
Para uma experiência diferenciada, você pode fazer releituras de pratos clássicos. Assim, ao mesmo tempo em que você chama a atenção dos clientes com pratos que ativam a memória afetiva, também oferece uma novidade.
5 – Aposte na simplicidade
Embora muitos restaurantes da alta gastronomia apliquem o conceito, um menu comfort food não precisa ser sofisticado. Em muitos casos, a simplicidade sai ganhando, pois é exatamente o que os clientes estão buscando.
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Ofereça a melhor experiência aos seus clientes com EPOC
Adotar a tendência do comfort food no seu restaurante é uma excelente forma de proporcionar uma experiência diferenciada e fidelizar os clientes.
A culinária afetiva tem o potencial de gerar conexões, despertar sentimentos positivos e conquistar o público não só pelo paladar, mas também pela sensação de aconchego. Para completar a experiência, é fundamental prestar um atendimento personalizado.
Por isso, contar com um sistema PDV como o EPOC é essencial. Com ele seus atendentes podem tomar os pedidos com mais agilidade e se dedicar ao atendimento, tirando dúvidas, dando sugestões e vendendo mais.
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